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BlogdoViajante

Ecos da história
Por Vinícius Solera

NANOTECNOLOGIA ROMANA

21 Nov, 2024Por: Ecos da história

NANOTECNOLOGIA ROMANA

 

História, Arqueologia, Cultura, Roma antiga, Arqueologia clássica, Tecnologia, Nanotecnologia, imagem retirada do banco de imagens Pinterest

Você sabia que a nanotecnologia, a mesma que hoje no século XXI começamos a entender e aplicar, pode ter surgido ainda na época do império romano...? Sim as bases para essa tecnologia surgiram na antiga Roma mesmo que por acidente, como a maioria das grandes descobertas.

A nanotecnologia é a ciência do estudo e da manipulação da matéria em escalas atômicas e molecular, lidando com partículas e estruturas entre 1 e 1.000 nanômetros e pode ser utilizada em diferentes áreas como medicina, química, física, biologia e engenharia dos materiais. E foi exatamente nas áreas da química e da engenharia dos materiais que os romanos foram pioneiros na nanotecnologia.

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Em 1950 foi descoberto o cálice de Licurgo datado de 290 a 325 D.C, um cálice de vidro esculpido em alto relevo, um tipo de taça conhecida como taça Diatretica. Esse tipo de taça era produzida pelos Diatretares, os escultores de vidro, que produziam e executavam o design e que queriam reproduzir no vidro, esse desenho era cuidadosamente esculpido e ligado a parede interna da taça formando assim uma taça em duas camaradas a taça Diatretica.

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A taça de Licurgo retrata a morte do rei Licurgo, rei da Tracia que morreu entrelaçado em videiras por um castigo de Dionísio após uma trição do rei ao deus. E durante muito tempo o cálice foi um grande mistério para a ciencencia, pois quando era iluminado pela frente o calice se tornava verde, porem ao ser iluminado por traz, o cálice era tomado totalmente por uma cor vermlho sangue. O fato do cálice possuir essas propiedades tão singulares, como as cores e a luz, sugere que o cálice era utilisado em rituais durante a antiga Roma.

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Mas em meados dos anos 2.000 pesquisadores analisaram pequenos fragmentos do cálice e identificaram micro partículas de ouro e prata. Acredita-se que os romanos moíam os metais até ficar tão fino que 1.000 partículas correspondiam a um grão de areia e então era adicionado ao vidro. E assim a mudança de cor ocorre, pois quando o objeto é iluminado, de acordo com a posição do observador, os elétrons dos metais ali presentes vibram alterando a sua cor. E de acordo com o liquido que possa estar no cálice o objeto pode ganhar novos tons. 

Isso mostra como a nossa tecnologia atual é na verdade redescobertas de tecnologias do passado. Imagine como seria o nosso mundo hoje se essas tecnologias não tivessem se perdido no decorrer do tempo, ou como a nossa sociedade ainda pode evoluir muito, com a sabedoria dos nossos ancestrais.

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Ótimo assunto, muito surpreendente essa descoberta.

Luiz Delfino

Excrito em Sexta-feira dia 22 as 23:23